segunda-feira, 10 de junho de 2013

Presságio III

Me diga que marcas são essas
em sua cansada vida azeda
Um pensamento, você se atreve
a me atingir com seu olhar

Olhe no espelho, me diga o que viu
E me conte se é o que espera de si
ou a fundação planejada por outrem

Mas nunca esqueça...
bata a porta ao sair...

Presságio II

Desfaça as malas
Que tal me dizer que escolheu ficar
Disfarce o tédio sem que eu precise implorar
por um minuto do tempo
que até certo momento parecia eterno
e sem você nesse prédio, não se arranha o céu, só o inferno

O sol não nascerá mais aqui
Nem a lua clareará mais noites
...então bata a porta ao sair

Arte que mata

A morte está ao seu lado
A vida está em seu trabalho
A escolha está em sua bondade
A maldade está em seu medo
A verdade está em você
A arte é a cura que pode devastar os pobres

Medo de morrer ou coragem de lutar?

Queda Nova

E o vento sopra
mais palavras inaudiveis
E um grito de socorro
permeia o ar

Vivendo, continuando
E repensando no que fazer

E a solidão mental
ainda insiste em me abraçar
Sem certezas de me recuperar

E o destino traçoeiro nunca se mostrou a meu favor
Preso nesse eterno retorno

E a solidão emocional
ainda insiste em me ameaçar
Sem avisar se tudo acabará

Sem saber se vou me levantar...
Sem saber...

se vou me levantar


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