Um poeta, palhaço, coveiro
não sabe o que quer,
não lembra o que passou,
aprisionado em seu quarto,
vendo sombras tal como em uma velha alegoria
tenta rabiscar no chão, concebendo formas ao que interpreta
no que enxerga nas quatro paredes mofadas,
machucando suas mãos, pensando em desistir,
com medo de se afogar em seu próprio sangue
ele pensa em se libertar das correntes, para caminhar,
tropeçar e cair
de sua janela...
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