Não foram poucas as vezes em que me perguntei se fui o máximo que poderia ser e se ainda resta algo para mim.
Mais uma vez, me encontro nessa posição e, depois de estar no mesmo lugar meia dúzia de vezes em um curto espaço de tempo, cheguei à conclusão (falsa ou não, só o decorrer do tempo dirá) de que este é o mais longe que posso ir.
De fato, tenho estado cansado. Nada me alegra ou conforta, e minhas palavras e frases se repetem há tanto tempo que este repertório, já decorado, é tão expressivo quanto o mais ensurdecedor dos silêncios.
Eu não pedi para estar aqui. Viver é uma imposição da qual fui forçado, e estou aqui fantasiando sobre alguns segundos de coragem.
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