Um futuro testamento virtual. Coleção de desabafos, devaneios e poemas de @devoidvessel
segunda-feira, 30 de dezembro de 2013
Mais um ano que se vai
Tudo está tão enevoado
pela dor, e pelas cicatrizes que não se vão
Viver é isso, então?
Já não aguento tanto, não sou tão forte
sou apenas uma casca vázia e fragíl
Penso em me distrair, me abrir ao novo
como se isso fosse mudar alguma coisa
Tento seguir, caminhar
sempre em vão, fazer o que então?
E se eu disser que eu invejo todos aqueles sorrisos tão lindos?
Então desmorono como uma montanha feita de areia sendo soprada pelo vento
Mais um ano que se vai, mais uma vida que se destrói
Tento me ancorar, digo que as coisas vão melhorar,
mas sei que ainda vou me lamentar, chorar, sofrer
E o que eu perdi, e não vivi...
todos os momentos
E mais um ano que vem
Novas promessas que nunca se cumprirão
Tento me ancorar, digo que as coisas vão melhorar,
mas sei que ainda vou me lamentar, chorar, sofrer
terça-feira, 17 de dezembro de 2013
Mar
Eu não sei o que dizer,
ninguém vai me ouvir mesmo assim.
Eu não sei o que fazer
Estou naufragando tão rápido
Tento fugir do passado
e das feridas que nunca cicatrizam
Tento me esconder das frustrações
e das dificuldades em minha vida
Todos os rios seguem em direção ao mar,
não sinto mais nada,
só sinto que estou prestes a desaguar
segunda-feira, 16 de dezembro de 2013
Uma mente muda e morta
Uma mente que pensa demais,
pensa demais sobre como agir
quando não há mais fugas neste labirinto
de frustrações e desejos não desfrutados
não é nada mais que uma mente muda.
Uma mente já cansada,
já exausta de tentar se manter segura
quando não há mais nada que me faça viver
com vontade, alegria e paixão
não é nada mais que uma mente morta.
Uma mente muda e morta que registra seu desmoronamento
rumo ao abismo mais vázio que possa existir.
pensa demais sobre como agir
quando não há mais fugas neste labirinto
de frustrações e desejos não desfrutados
não é nada mais que uma mente muda.
Uma mente já cansada,
já exausta de tentar se manter segura
quando não há mais nada que me faça viver
com vontade, alegria e paixão
não é nada mais que uma mente morta.
Uma mente muda e morta que registra seu desmoronamento
rumo ao abismo mais vázio que possa existir.
quarta-feira, 18 de setembro de 2013
Aflição
E eu sei que um dia teremos que mandar pros ares
Tudo aquilo que nos aflinge
Quando estamos sós e sem ninguem para nos dizer
O que se passa, e o que esperar da vida
E nunca imagino quando é o momento de falar
Ou quando é a hora de apenas me calar
E eu sei que um dia teremos que mandar pros ares
Tudo aquilo que nos aflinge
E eu sei que um dia teremos que mandar pros ares
Tudo aquilo que nos aflinge
E nunca imagino quando é o momento de falar
Ou quando é a hora de apenas me calar
E eu sei que um dia teremos que mandar pros ares
Tudo aquilo que nos aflinge
E eu sei que um dia teremos que mandar pros ares
Tudo aquilo que nos aflinge
E eu sei que um dia teremos que mandar pros ares
Tudo aquilo que nos aflinge
Tudo aquilo que nos aflinge
Quando estamos sós e sem ninguem para nos dizer
O que se passa, e o que esperar da vida
E nunca imagino quando é o momento de falar
Ou quando é a hora de apenas me calar
E eu sei que um dia teremos que mandar pros ares
Tudo aquilo que nos aflinge
E eu sei que um dia teremos que mandar pros ares
Tudo aquilo que nos aflinge
E nunca imagino quando é o momento de falar
Ou quando é a hora de apenas me calar
E eu sei que um dia teremos que mandar pros ares
Tudo aquilo que nos aflinge
E eu sei que um dia teremos que mandar pros ares
Tudo aquilo que nos aflinge
E eu sei que um dia teremos que mandar pros ares
Tudo aquilo que nos aflinge
segunda-feira, 10 de junho de 2013
Presságio III
Me diga que marcas são essas
em sua cansada vida azeda
Um pensamento, você se atreve
a me atingir com seu olhar
Olhe no espelho, me diga o que viu
E me conte se é o que espera de si
ou a fundação planejada por outrem
Mas nunca esqueça...
bata a porta ao sair...
em sua cansada vida azeda
Um pensamento, você se atreve
a me atingir com seu olhar
Olhe no espelho, me diga o que viu
E me conte se é o que espera de si
ou a fundação planejada por outrem
Mas nunca esqueça...
bata a porta ao sair...
Presságio II
Desfaça as malas
Que tal me dizer que escolheu ficar
Disfarce o tédio sem que eu precise implorar
por um minuto do tempo
que até certo momento parecia eterno
e sem você nesse prédio, não se arranha o céu, só o inferno
O sol não nascerá mais aqui
Nem a lua clareará mais noites
...então bata a porta ao sair
Que tal me dizer que escolheu ficar
Disfarce o tédio sem que eu precise implorar
por um minuto do tempo
que até certo momento parecia eterno
e sem você nesse prédio, não se arranha o céu, só o inferno
O sol não nascerá mais aqui
Nem a lua clareará mais noites
...então bata a porta ao sair
Arte que mata
A morte está ao seu lado
A vida está em seu trabalho
A escolha está em sua bondade
A maldade está em seu medo
A verdade está em você
A arte é a cura que pode devastar os pobres
Medo de morrer ou coragem de lutar?
A vida está em seu trabalho
A escolha está em sua bondade
A maldade está em seu medo
A verdade está em você
A arte é a cura que pode devastar os pobres
Medo de morrer ou coragem de lutar?
Queda Nova
E o vento sopra
mais palavras inaudiveis
E um grito de socorro
permeia o ar
Vivendo, continuando
E repensando no que fazer
E a solidão mental
ainda insiste em me abraçar
Sem certezas de me recuperar
E o destino traçoeiro nunca se mostrou a meu favor
Preso nesse eterno retorno
E a solidão emocional
ainda insiste em me ameaçar
Sem avisar se tudo acabará
Sem saber se vou me levantar...
Sem saber...
se vou me levantar
mais palavras inaudiveis
E um grito de socorro
permeia o ar
Vivendo, continuando
E repensando no que fazer
E a solidão mental
ainda insiste em me abraçar
Sem certezas de me recuperar
E o destino traçoeiro nunca se mostrou a meu favor
Preso nesse eterno retorno
E a solidão emocional
ainda insiste em me ameaçar
Sem avisar se tudo acabará
Sem saber se vou me levantar...
Sem saber...
se vou me levantar
domingo, 26 de maio de 2013
Decapitado
O desespero de correr, correr sem destino, crendo que um dia algo vai mudar, não parece tão absurdo
Em momentos em que ignoro todos aqueles que cairam desta forma, e que elevo meu ego ao máximo
Apenas por não aceitar que tudo vai acabar, tudo vai morrer, e que não há nada que me salve deste caos
Desta desordem organizada, onde sou torturado até sentir horror e pavor de minha pele ser arrancada com arames farpados
E me cumprimentam, enquanto me apunhalam pelas costas
E sorriem para mim, quando estou a chorar
E negam, quando penso em acusar
E o perigo, de deixar tudo para trás, e partir, para todo o sempre em direção ao nada, já não me aflinge mais, pois o conforto da não existência parece tão súbito e gentíl, tal como a brisa que derruba as folhas na Primavera, no silêncio de suas manhãs...
Em momentos em que ignoro todos aqueles que cairam desta forma, e que elevo meu ego ao máximo
Apenas por não aceitar que tudo vai acabar, tudo vai morrer, e que não há nada que me salve deste caos
Desta desordem organizada, onde sou torturado até sentir horror e pavor de minha pele ser arrancada com arames farpados
E me cumprimentam, enquanto me apunhalam pelas costas
E sorriem para mim, quando estou a chorar
E negam, quando penso em acusar
E o perigo, de deixar tudo para trás, e partir, para todo o sempre em direção ao nada, já não me aflinge mais, pois o conforto da não existência parece tão súbito e gentíl, tal como a brisa que derruba as folhas na Primavera, no silêncio de suas manhãs...
sábado, 2 de fevereiro de 2013
Talvez hoje seja meu dia...
Eu não suporto mais essa dor, estou completamente cansado de estar cansado de viver...
No final das contas, eu não me vinguei de quem deveria... E não dá pra viver com essa dor...
Ao menos reconheço minha derrota, e faço questão de morrer com a dignidade da aceitação do fracasso
Ninguém sabe o que aconteceu ao certo... Enfim, nem me interessa dar explicações a seja lá quem for.
Queria um desejo realizado... Nada de missas, ou seja lá o que for sob o meu corpo, pois isso não adianta de nada, deuses não existem, e se existem, sou o inimigo deles, então não adianta nenhuma tentativa ridicula de efetuar esse tipo de ritual com o meu corpo. Nada de cruzes em caixão ,isso é um desrespeito eterno a quem eu fui.
E se fosse possível... Não queria ser enterrado, e sim doado a animais de rua que precisam comer.
Bom, é isso. Não vou fazer considerações a ninguém, não preciso, e isso é tosco.
Bom, é esse o meu adeus. Não tenho certeza se volto, se volto, apagarei isso, se não volto, ficará aqui :D.

No final das contas, eu não me vinguei de quem deveria... E não dá pra viver com essa dor...
Ao menos reconheço minha derrota, e faço questão de morrer com a dignidade da aceitação do fracasso
Ninguém sabe o que aconteceu ao certo... Enfim, nem me interessa dar explicações a seja lá quem for.
Queria um desejo realizado... Nada de missas, ou seja lá o que for sob o meu corpo, pois isso não adianta de nada, deuses não existem, e se existem, sou o inimigo deles, então não adianta nenhuma tentativa ridicula de efetuar esse tipo de ritual com o meu corpo. Nada de cruzes em caixão ,isso é um desrespeito eterno a quem eu fui.
E se fosse possível... Não queria ser enterrado, e sim doado a animais de rua que precisam comer.
Bom, é isso. Não vou fazer considerações a ninguém, não preciso, e isso é tosco.
Bom, é esse o meu adeus. Não tenho certeza se volto, se volto, apagarei isso, se não volto, ficará aqui :D.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013
2011
"Pois é, é o meu fim
Eu não culpo a ninguem, nem quero culpar
Pois é, é o meu fim
A vida não é tão bonita o quanto ouço falar
Se me prendo aqui em vão, não posso deixar o fim tardar
Pois é, é o meu fim
Não me importo sabendo que alguns irão chorar
Pois é, é o meu fim
A vida não é tão bonita o quanto ouço falar
Se me prendo aqui em vão, não posso deixar o fim tardar
Sei que o dia está próximo
E não há porque dar avisos
Não quero que ninguém me atrapalhe
Pra me parar é necessário muito mais que um sorriso
Então aceite o meu presente, não gosto de despedidas
Enquanto ainda estou aqui, vamos aproveitar
Minhas tralhas não valem mais
Peço que joguem tudo no lixo
E meu amor, me esqueça, pois sou perca de tempo
E foi uma escolha minha, não há porque se remoer
No final é tão simples quanto eu pensava
Não tenho tanto medo da dor
Meus relativos não sabem onde foi que erraram para eu pensar assim
Não sabem que fiz apenas o que eu escolhi
E se existir algum deusno final,
Sua onisciencia permitira saber...
Pois é, é o meu fim
A vida não é tão bonita o quanto ouço falar
Se me prendo aqui em vão, não posso deixar o fim tardar
"
segunda-feira, 28 de janeiro de 2013
Poema de Segunda-Feira
"Estou caindo novamente
Na apatia fria e cruel
Onde a esperança não me resta
E o desejo me corrói
Criando um poema sem refrão
Aguardando os xingamentos e julgamentos dos nobres literários
Não peço perdão, e não há nada mais a dizer
Perdão, não há nada mais a dizer
E o jovem afunda em suas mágoas
"
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