segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Amesha Spenta



Sempre digo coisas que me arrependo pra mim mesmo
quando cego de fracas esperanças,
 no calor do momento,
de uma pequena lembrança do passado,
até parar de sonhar e por os pés no chão
e ver que nada é ou será assim: do jeito que eu quero,
ou do jeito que espero, nada nunca será assim.
Racionalizar é diferente de sonhar,
pois sonhar é...
tão inútil e pequeno
quanto tentar voar...
Morto, preso em minha própria cova,
imploro, resisto, me debato,
me pergunto: "quando é a hora
de me livrar de tudo isso?"
a solidão de estar junto aos outros
não me faz parecer mais sociável,
tambem nunca foi isso que eu quis,
mas o que é que eu quero?

ainda não sei responder...

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Desabafos proferidos ao vento



Com desabafos proferidos ao vento
juro para o nada que eu tentei,
e não tento mais...
me enganar sorrindo ao espelho
já não me satisfaz nem um pouco
não mais...

superficialidade indescritivel
dita a dança das migalhas que restaram
e sonham
sonham em se recompor,
e talvez ser relevante

Acordando totalmente frustrado
pensando em tudo aquilo que não pensei,
e não pensarei mais...
Ser otimista, acreditar...
já não é possível, jamais será possível
jamais...

vázio, o qual preencher não consigo
escuta sussurros das lembranças distantes,
e frustrantes
e esfregam em minha cara
como sou irrelevante

Olho paro o céu, implorando aos astros
por um golpe de misericórdia,
pois já não aguento mais tanta tristeza

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