terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Desabafos proferidos ao vento



Com desabafos proferidos ao vento
juro para o nada que eu tentei,
e não tento mais...
me enganar sorrindo ao espelho
já não me satisfaz nem um pouco
não mais...

superficialidade indescritivel
dita a dança das migalhas que restaram
e sonham
sonham em se recompor,
e talvez ser relevante

Acordando totalmente frustrado
pensando em tudo aquilo que não pensei,
e não pensarei mais...
Ser otimista, acreditar...
já não é possível, jamais será possível
jamais...

vázio, o qual preencher não consigo
escuta sussurros das lembranças distantes,
e frustrantes
e esfregam em minha cara
como sou irrelevante

Olho paro o céu, implorando aos astros
por um golpe de misericórdia,
pois já não aguento mais tanta tristeza

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