Francamente...
tudo ainda dói, o sono até me domina, mas as dores não deixam as luzes apagarem, nesta mente as vozes ainda cantam hinos sem sentido, e tudo o que mais quero é cuspir, ofender, cortar este corpo que já não reconheço mais há um bom tempo.
tudo ainda dói, o sono até me domina, mas as dores não deixam as luzes apagarem, nesta mente as vozes ainda cantam hinos sem sentido, e tudo o que mais quero é cuspir, ofender, cortar este corpo que já não reconheço mais há um bom tempo.
Boas notícias, esperanças vázias, nem o prestígio apagado confortam ou calam as vontades que nunca cessam
É óbvio que no espetáculo impessoal eu não quero caminhar pra trás, mas não, eu não vou dar um passo sequer para à frente, nem tentar voar
olho para o chão, e penso se mãos fracas ainda podem cavar covas nesta terra pobre pra enterrar os tufos de cabelo que arranco todas as noites tentando acreditar que é só mais uma noite, me questionando se vou mesmo acordar
Os devaneios de um coveiro...
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