sexta-feira, 11 de novembro de 2022

Qualquer luger

 


me encontrei 

me questionando mais uma vez, 

"como é que eu vim parar neste lugar?"

pergunta sem resposta, quando sequer lembrava

se eu estava vivo, morto ou se mesmo existia,

tentando rastejar por um túnel que não levava a

qualquer lugar,

sem meu corpo fraco, o vaso remendado, e um coração de plástico,

a confusão me tomava a alma

para onde sequer se passava o tempo. 

E eu só queria acordar, 

aquele mundo é tão sombrio e vazio, e ele se chamava

Qualquer Lugar, 

onde nunca quis pisar, mas sempre me

levo a rastejar. 

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