Me pergunto se sou mesmo um ser humano, ou se sou uma sub-raça, um animal asqueroso tal como uma barata que deva ser constantemente esmagada.
Invejo as pessoas que podem falar, reclamar, julgar, explodir, ou chorar. Invejo quem pode sonhar, bem desejar, ou fantasiar. É triste saber que essas coisas estão fora do meu domínio, pois vim a um mundo onde sou mero estrangeiro. Na existência sou como um eterno imigrante ilegal.
Será que tenho ao menos o direito de desistir de mim?
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