Música #4: Desafios

"O final esta aqui
Tão pouco tempo pra se decidir

Não há mais nada a perder
Desafio o destino, a vida, e a própria morte
Ao cruzar a rua

Sorrisos sinicos escondem
A arrogância dentro de meu peito
Sentimentos tão pesados
Que nem eu mesmo sei...

Não há mais nada a perder
Desafio o destino, a vida, e a própria morte
Ao olhar para os céus...

Azuis que nos revelam
O quão inocente é odiar
Pensamentos tão vazios
Nos fazem recordar...

Prisão...
Sem fuga...

Vida...
A acabar"

O Poeta Caído #6: Sózinho numa multidão

Um poeta...
Que tem a inocência como mascara.
Uma mascara para esconder seus pensamentos e anseios mais profundos.
A inocência vem bem a calhar.
Com ela ele pode esconder, ou ocultar o que sente.
Existem sentimentos muito feios, como ódio, raiva, desejo de vingança, decepção, frustração,que não merecem ser expostos.
No caso do desejo de vingança, o melhor é realiza-la ocultamente...E depois trazer à tona como uma bela, doce e fria surpresa.
Doce para uns...Amarga para outros.
Tão amarga que gera mais ódio, e assim continua o ciclo desgraçado de ação e reação.
O melhor que o poeta faz é estar sózinho.
Dentro de multidões.
Imensas multidões...E ele sózinho.
Sózinho.
Sem sintonia alguma...
O poeta não destruirá mais seus próprios planos, muito menos deixará passar o que vê, despercebido.
Não mais.

Música #3: Egoísmo

"Tentei me enganar fugindo para...
Sem pensar...

Nas consequencias me perdi, muita coisa esqueci
Com o tempo...
E o que farei para reconquistar quando não restar mais nada?

O erro não pode se repetir...

Então me de as suas mãos e me leve daqui,
sei demais, só sei que não quero mais ficar

Não quero continuar assim:
Ocultando os erros, e morrendo por dentro
Sózinho com meu egoísmo
Afogado em meu egoísmo
Em meu egoísmo

Não quero continuar assim!"

otrom átse meugla

"Dormir e sonhar,
Levantar e viver
Nunca mais quero acordar
Se esta vida for sofrer

Não quero reagir,
se não houver mais solução
Por isso tento fugir,
Pra me esconder da razão

Alguem
vive dentro de mim
Está
Numa prisão sem fim
Morto
Enfim..."

O Poeta Caído #5: A Estrela da Manhã

Um poeta...
Ele sonha alto, muito alto.
Sonha tão alto que quando acorda sente como se tivesse tomado um belo tombo.
Existe um ditado que diz: "Quanto mais alto, maior o tombo.".
Assim o Poeta se sente, afinal ele já é um Poeta Caído, ter que suportar mais quedas não é nada divertido.
O Poeta esconde seus verdadeiros sonhos.
A alguns tais sonhos podem parecer bobos por tamanha inocência e esperança depositada neles.
A outros parece algo vindo de uma criança que apenas quer coisas boas.
O Poeta várias vezes esconde em seu olhar, e em sorrisos que não parecem irônicos, o que sente de verdade em relação ao lugar em que se encontra, e em relação aos seres sem asas que ele  vê a todo instante.
Os Seres sem Asas não tem coração.
Os Seres sem Asas são incapazes de reconhecer o que o Poeta Caído sente.
Pobres coitados.
Não tem a mínima idéia do que o Poeta Caído faria com todos eles.
Pobres coitados.
Asas.
O Poeta Caído teve suas asas rasgadas...
Mas...
Elas estão nascendo de novo.
Cortam as asas dele por terem conhecimento que ele vai tentar voar quando estiver pronto.
Dizem que ele não está pronto.
Prontidão...
Ele sabe muito bem o que é prontidão.
A impaciencia o consome enquanto o ódio súbito ameaça se tornar combústivel para seus desejos,
Quais são os seus desejos?
O Poeta Caído se sente como a Estrela da Manhã.
Ele finalmente compreende a Estrela da Manhã.
Segue sem direção então em busca de sua própria calma.

Música #2: "Se eu pudesse te dedicar em palavras os meus sentimentos..."

"Se eu pudesse te encontrar
E te dizer algumas coisas
Será que você iria me escutar?
Será que você iria me entender?
Quando eu estou pra baixo
É você quem me faz sorrir
A sua voz me traz paz
E consegue me faz sonhar...

Não há nada melhor
Do que abraçar a tí
Qual o teu segredo
De me fazer feliz?

Convivência especial
Nunca fiz com intenção o mal
E eu não quero mais errar

Meu amor, contigo eu quero estar (...)
Não me importa se eu tenha que implorar
Ou ficar de joelhos por tí (...)
(...)
Você está em meu coração (...)

Amor puro e especial
Paixão verdadeira e natural (...)

Se eu pudesse te dedicar em palavras os meus sentimentos...
Esta música é pra você!

Se eu pudesse te dedicar em palavras os meus sentimentos...
Esta música é pra você!"

Interpretação:
(...) = momentos em que o compositor derramou lágrimas ao escrever, segundo o Poeta.

Quote #1: "Oldboy"

"Ria e o mundo rirá com você. chore e você chorará sozinho" - do ilustre filme "OldBoy"

Asas rasgadas

" "Nem tudo é possível como eu sempre sonhei.
Me dói demais pensar que não posso nada..."

"Me lembro de quando eu tentei ser feliz
Mas não consigo lembrar quanto tempo isso faz
Tentativa frustrada"

"Vou sonhar, apenas vou sonhar
(e ser infeliz)"

Exemplo.
Exemplo do fracasso.
Exemplo da fraqueza.
Exemplo da procrastinação.
Exemplo de quem não merece nada, absolutamente nada desta vida.

E no final a única memória é o sangue derramado.

O último poema não pode ser traduzido em palavras, apenas sangue.

O último poema ninguém consegue entender, nem ler, ou ouvir.

O último grito de socorro é por desespero, quando é conhecido que não há mais socorro.

A última lágrima é da mais profunda dor, cortando as entranhas do peito até alcançar o orgão mais necessário para a vida.

A última palavra é de adeus.

O último dia é de angustia.

O último dia é o dia de dar sorrisos falsos e dizer que está tudo bem.

O último dia é de pedir perdão a quase ninguém que um dia ja pudera ter sido confiavel.

O último dia é de dar um abraço no pai, na mãe e no irmão.

O último dia é de dizer "eu te amo"

O último dia é de ficar de joelhos, implorar a Deus piedade, agradecer por tudo de bom que tera acontecido, e pedir perdão, perdão pelos atos feios, e por negar o que jamais deveria ser negado.

Uma frase não pode terminar sem um ponto final.
Uma frase não deve terminar em reticências...

Fica aqui o último desabafo de alguém que decidiu fazer as malas e dizer adeus, o desabafo de um homem apaixonado, o desabafo de alguém triste, infeliz, deprimido, o desabafo de um homem errante que em sua mente, a única forma de se redimir é pagando com o seu próprio sangue e a sua própria vida.


"Nada Vazio Vácuo Tempo Espaço Ausência Trevas Abismo Silêncio Eco Oco

Ar
Som
Luz
Ação

Bomba Bomba Bomba Bomba Bomba Bomba

Céu
Mar
Sol
Terra

Bomba Bomba Bomba Bomba Bomba Bomba

Eu
Tu
Nós
Ninguém

Lágrimas Dor
Tudo ao pó retornará
Adeus Deus

Vão
Breu
FIM"

O Final de uma curta história deprimente

"Nem tudo é possível como eu sempre sonhei.
Me dói demais pensar que não posso nada..."

"Me lembro de quando eu tentei ser feliz
Mas não consigo lembrar quanto tempo isso faz
Tentativa frustrada"

"Vou sonhar, apenas vou sonhar
(e ser infeliz)"

Exemplo.
Exemplo do fracasso.
Exemplo da fraqueza.
Exemplo da procrastinação.
Exemplo de quem não merece nada, absolutamente nada desta vida.

E no final a única memória é o sangue derramado.

O último poema não pode ser traduzido em palavras, apenas sangue.

O último poema ninguém consegue entender, nem ler, ou ouvir.

O último grito de socorro é por desespero, quando é conhecido que não há mais socorro.

A última lágrima é da mais profunda dor, cortando as entranhas do peito até alcançar o orgão mais necessário para a vida.

A última palavra é de adeus.

O último dia é de angustia.

O último dia é o dia de dar sorrisos falsos e dizer que está tudo bem.

O último dia é de pedir perdão a quase ninguém que um dia ja pudera ter sido confiavel.

O último dia é de dar um abraço no pai, na mãe e no irmão.

O último dia é de dizer "eu te amo"

O último dia é de ficar de joelhos, implorar a Deus piedade, agradecer por tudo de bom que tera acontecido, e pedir perdão, perdão pelos atos feios, e por negar o que jamais deveria ser negado.

Uma frase não pode terminar sem um ponto final.
Uma frase não deve terminar em reticências...

Fica aqui o último desabafo de alguém que decidiu fazer as malas e dizer adeus, o desabafo de um homem apaixonado, o desabafo de alguém triste, infeliz, deprimido, o desabafo de um homem errante que em sua mente, a única forma de se redimir é pagando com o seu próprio sangue e a sua própria vida.


"Nada Vazio Vácuo Tempo Espaço Ausência Trevas Abismo Silêncio Eco Oco

Ar
Som
Luz
Ação

Bomba Bomba Bomba Bomba Bomba Bomba

Céu
Mar
Sol
Terra

Bomba Bomba Bomba Bomba Bomba Bomba

Eu
Tu
Nós
Ninguém

Lágrimas Dor
Tudo ao pó retornará
Adeus Deus

Vão
Breu
FIM"

Música #1: Olhar pela janela

"Um dia qualquer
Frio, escuro, vázio
Algo que não quis lembrar

Mas já me acostumei
Tive que aprender
Pra continuar seguindo em frente

Não posso comentar
O que tanto me faz sofrer?
Por que tanto querem saber?

Então eu finjo sorrir
Me policiando para não demonstrar,
Nem dizer o quão forte é essa magoa
e outras mais...

A noite vou olhar pela janela,
Mas será que alguma estrela vai brilhar?

No meu sofá eu vou deitar,
lágrimas no travesseiro eu vou derramar
tentando dormir

Esperando a chuva passar
para que no próximo dia eu possa levantar
Será que a chuva vai aumentar?

Ou o sol não vai mais acordar?
Ainda tenho medos de infância
Que ainda existem em mim

Eu ainda espero um dia poder sorrir
e poder fazer amigos
Porque a dor de não ter é tão forte
Então a dor de não ter não irá cicatrizar

A noite vou olhar pela janela,
Mas será que alguma estrela vai brilhar?
E me contar quando as coisas irão mudar?
E eu aqui continuo a tentar,
pois um dia irei superar
E confiança vou receber e poder dar."

Poema #3: Refúgio em Versos Livres numa Terça-feira mais fria.

"Minhas palavras
que equivalem ao nada
seguem com o vento sem direção

E as folhas
que caem das árvores
Levando o orvalho, revelando a ilusão

Não me fazem entender
Se vale a pena continuar...
A viver
Aqui...

Quantos dias passarão até que a verdade se revele?
Quantos dias a esperar que...

Algum dia cada ilusão irá desabar, e sorrisos falsos vão se esfarelar
Quanto tempo até chegar?
Quanto tempo vai durar?
Não sei."

O Poeta Caído #4: Evitar.

Um poeta...
Sentado em um banco de praça, sózinho, em plena manhã fria no centro de São Paulo.
Ele reflete profundamente.Diriam que ele está é viajando na maionese.
O poeta parece encomodado.
Uma pequeno grupo de jovens em um banco próximo ao dele percebe que há algo de errado com aquele que está sentado, afastado das pequenas mesas de pedra onde é possível enchergar algo além do vázio que seus olhos refletem.
Dois jovens (um garoto, e uma garota) do grupo vão até o poeta isolado, e o perguntam: "Ei, tudo bem?", e o poeta dá um sorriso falso, tentando os enganar, como resposta.Logo depois o casal se apresenta como  "Janaína" e "João", e perguntam o teu nome.
Ele diz não saber o próprio nome, diz o ter esquecido.
Mentira.
Ele sabe o próprio nome, mas não quer cita-lo.
Não acredita em alguém merecedor de ouvi-lo.
Os amigos do casal vão até a mesa onde está o poeta e o casal.Tentam se enturmar.
O poeta, com um sorriso sinico no rosto, evita imediatamente de falar, põe a mão no bolso, retira uma folha de caderno amassada, e a joga em cima da mesa, partindo ainda sem dizer uma palavra.

O poeta não quer contato.
Não liga se alguém leu ou lerá a droga do poema sobre amizade que um dia tivera escrito.

Um poeta...
Cansado.
Que vai descansar.

Pequena reflexão profunda e pessoal sobre "amizade"

Faz já um certo tempo em que deixo as pessoas confiarem em mim mas não deposito um único pingo de confiança sequer nelas.

Dizem que devo superar, que devo fazer amigos, e que isso me faz ou fará falta.
Faz falta? Faz. Ah se faz.

Mas e daí? Não sou masoquista e já me ferrei demais pra dar chances a pessoas novas, pra dar tudo na mesma merda, pela milésima vez...

Já basta eu estar me segurando para não descontar minha raiva nas novas pessoas que estão me tratando como amigos... Talvez isso seja a melhor coisa a fazer para limpar a droga do meu orgulho inútil, que nunca me serviu para nada, além de deixar o meu lixo de auto-estima num nível suportável e causando bem-estar.

Não acredito mais em pessoas boas, prefiro não ter amigos, prefiro evitar talvez algumas poucas pessoas boas que existam, do que me abrir para que mais gente odiavel apareça em minha vida.

Nos piores momentos de minha vida quantos apareceram para sequer perguntar se eu estava bem?? Ninguém veio perguntar se eu estava bem, ninguém veio me ajudar, quem apareceu apareceu apenas pra me dizer coisas que só pioravam meu estado.

Estou exausto disso tudo, exausto das pessoas, deste mundo, e até mesmo de mim (ué, sou uma merda de ser humano também). Já é um esforço grande me manter vivo, correr atrás de uma felicidade plena que talvez só tenha existido em meus sonhos quando eu tinha 4 anos de idade, e sorrir de vez em quando. 

Isso é uma coisa que eu nunca vou esquecer, assim como inúmeras coisas que aconteceram no passado.
São coisas que não adianta, não é possível esquecer, sempre vou lembrar disso, até porque eu seria mais trouxa do que já sou se deixasse tudo passar batido.
Me causou feridas imensas que nunca, jamais cicatrizarão.

Tomei nojo, puro asco, nojo de abraçar as pessoas, de dar beijos no rosto e de tocar na mão, tudo isso em pessoas novas, colegas, ou pessoas que querem se tornar amigas...Só vejo falsidade e hipocrisia, nada além.Me sinto o ser mais solitário do mundo em multidões.

No momento meu circulo de confiança é algo bem mínimo, se resume a confiar em minha namorada, e em talvez  mais duas pessoas, e nos lixos de redes sociais, como essa merda de blog, uma comunidade onde quem tem depressão desabafa, e twitter.

Pode doer não ter quase ninguém para poder dividir meus momentos, pode doer demais, mas eu me orgulho de ficar assim, e daqui não quero mais sair :)

Talvez seja bom pra mim e para as pessoas ficar distante.
Sou uma pessoa muito dificil de conviver, pareço calminho ao principio, mas no fundo quase ninguém sabe o quese passa por dentro de mim, e eu mesmo reconheço que sou um perigo em potencial para minha própria vida, e para a vida alheia.

Vou continuar seguindo minha vida, em busca da felicidade.Ao menos já tenho um pouco dela =)

"É mais fácil eu tirar minha própria vida, que algum dia poder chamar alguém de amigo."