Muito de sua busca sempre tem sido sobre se sentir alguém real, querido e desejado, alguém a ser tido como exemplo. Repetidamente é jogado em sua cara o quão insignificante ele é, e embora em sua terrível solidão ele finja que não dói, dói muito.
Ao ser flagelado como inimigo, por dentro ele chora.
Quando palavras especiais são banalizadas, elas são esvaziadas de valor, e se tornam nada mais que palavras, apenas repulsivas.
O Poeta Caído tem remado contra a maré, e suas âncoras já não atracam mais a lugar algum.
O Poeta Caído já não enxerga mais horizontes, e tem medo de se afogar, mas já não aguenta mais a água fria e turbulenta.
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