O Poeta Caído conhece o fundo do poço como ninguém. Ele tem seu próprio poço, e nele faz moradia há tantos anos que ele não lembra como é viver em lugares altos ou ao menos ao nível do chão.
Ele ouvia de histórias em que pessoas jogavam moedas nos poços e realizando desejos, mas em seu poço não há moedas. Será que as pessoas pararam de desejar? Ou será ele que nunca terá sua existência desejada?
O Poeta Caído muitas vezes tentou escalar o poço, apenas para machucar suas mãos, e quebrar as pernas com as quedas. O poço é escuro, e vazio a ponto de ecoar, mas algo muito presente é a cheiro de sangue.
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